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Dosagem de insulina e o diagnóstico de resistência insulínica e insulinoma

Entenda como a dosagem de insulina pode auxiliar na precisão do diagnóstico

A síndrome metabólica está associada à hiperlipidemia, hipertensão, DM tipo 2 e obesidade visceral. A principal indicação da determinação da insulina é a caracterização de um dos determinantes da síndrome metabólica – a resistência à insulina, que existe sempre que esse hormônio se acha em concentrações elevadas e pacientes normoglicêmicos.

O insulinoma é uma neoplasia que acomete as células beta do pâncreas endócrino, um problema que se mostra maligno em 90% dos casos relatados em cães. Ocorre quando há uma produção excessiva de insulina e a consequente hipoglicemia. O diagnóstico deve ser feito com base nos sintomas clínicos, dosagem de insulina, glicose e exame de ultrassom para a avaliação do pâncreas

No Provet, o exame de dosagem de insulina é feito pelo método de radiomunoensaio com duplo anticorpo. Já nos casos mais típicos de diabetes tipo 1, não há necessidade de fazer a dosagem de insulina, pois a fisiopatologia da doença é bem conhecida. Por outro lado, aconselha-se o monitoramento terapêutico baseado, principalmente, na avaliação dos sintomas, do peso corporal, da glicemia, da frutosamina e da curva glicêmica.

Instruções para a coleta

Ao recomendar este exame para um tutor, lembre-se que a preparação para o exame envolve:

  • Jejum alimentar de 12 horas (caso realize glicose pareada), porém alguns pacientes necessitam de jejum alimentar reduzido, conforme o quadro clínico (suspeita de insulinoma).
  • Água à vontade

Material: soro

Metodologia: Radioimunoensaio

Doenças e condições que causam hiperglicemia

Hiperglicemia fisiológica: pós-prandial, excitação, medo, associado a esteroides, diestro;

Hiperglicemia patológica: DM tipo 1, DM tipo 2, anticorpo anti insulina;            

Hiperglicemia farmacológica ou toxicológica: glicose, glicocorticóide, acetato de megestrol, quetamina, glucagon, tiroxina, etilenoglicol, xilazina, detomidina, propanolol, insulina (efeito Somogyi), morfina e progestagenos.                                                             

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